PBE Edifica 1
- Ariane Sasso
- 26 de jan. de 2017
- 3 min de leitura
Vários motivos tornam a economia de energia imprescindível, pois a redução da demanda de energia elétrica permite "redução da necessidade de expansão do setor de produção de energia" (Pedrini, 2011).
Pode-se afirmar seguramente que a economia de energia ajuda a reduzir custos de investimentos e o impacto ambiental, além de outros benefícios:
"Redução dos custos operacionais do edifício através da redução das dimensões de equipamentos e infraestrutura;
Redução nos custos de manutenção, melhoria das condições de trabalho;
Aumento do valor do edifício e do retorno do investimento;
Melhoria da relação do edifício com a comunidade, como redução de ruídos e de descarga de calor dos sistemas de ar condicionado."(WORLDBUILD, 2001)
Por esse motivo, desde 1984, o Inmetro iniciou discussão sobre o assunto com a sociedade.
E em 1985 o Ministério de Minas e Energia e da Indústria e Comércio o criou Programa de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL). Ou seja: em 84 já se sabia da necessidade de racionalizar energia.
Em 2001 passamos pela maior crise energética da nossa história o que resultou em 2003 na criação da Central Elétricas Brasileira (ELETOBRAS) e o Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações - PROCEL EDIFICA com finalidade de incentivar a conservação de recursos e uso eficiente da energia elétrica nas edificações.

Em 2005 o Inmetro passou a fazer parte desse processo com a criação da Comissão Técnica Edificações, discutindo e definindo o processo de obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação (ENCE).
A partir daí, iniciaram-se os maiores avanços na área da eficiência energética de edificações, desenvolvendo-se, no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), os Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C) e o Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais (RTQ-R).

O RTQ-C tem como objetivo criar condições para a etiquetagem do nível de eficiência energética de edifícios comerciais, de serviços e públicos, especificando os requisitos técnicos a serem avaliados e os métodos para classificação de edificações quanto à eficiência energética, para obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE).

Tendo em vista que as edificações comercias, de serviços e públicas são responsáveis por mais de 22% do consumo de energia elétrica no Brasil, o programa tem uma importância estratégica para o país, visando a elaboração de projetos que valorizem soluções mais eficientes em termos de iluminação, ventilação, refrigeração, aquecimento e uso racional de água.
Publicada em 04 de junho de 2014, a Instrução Normativa nº 2 da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, torna obrigatória a etiquetagem de edifícios públicos novos ou que passem por processo de retrofit.

Na nossa próxima postagem sobre PBE Edifica vamos aprofundar sobre a obrigatoriedade da etiquetagem de edifícios públicos.
Sem etiqueta nível A não tem recurso federal para obras públicas.
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REPENSE!!!
Ser mais eficiente energeticamente, além de demonstrar mais comprometimento, é ser mais inteligente, e obrigatório para edifícios públicas.
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Bibliografia e fonte de imagens:
Ministério do Meio Ambiente. Guia Prático de Eficiência Energética, Brasília, 2014.
http://www.labeee.ufsc.br
http://cenergel.com.br/post.aspx?id=89&nome=a-eficiencia-energetica-em-edificios
www.pbeedifica.com.br/conhecendo-pbe-edifica
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